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1. Usabilidade Requisitos não funcionais que melhor definem as facilidades de uso do software, o nível de consistência dos dados apresentados e de documentação. Requisitos mais comuns:

Conformidade com padrões
Adequação do sistema a padrões internos ou externos à empresa (padrões de interface, negócio, mercado e outros).
Nível de habilidade do usuário
Indica requisitos de utilização especiais de acordo com o nível dos usuários finais: sofisticados ou não; acostumados à utilização intensiva de sistemas ou iniciantes na automação de sistemas.
Presença de ferramentas de auxílio
Helps on-line, menus, tool tips, documentação em geral.
Treinamento
Necessidades de tempo e meios para a capacitação plena dos usuários na ferramenta.
Dicas para o usuário
Aplicação irá fornecer dicas a respeito do significado de cada campo em tela.
Desempenho inicial
Desempenho desejado do usuário durante a primeira vez que ele utilizar o sistema. Pode ser medido pela porcentagem desejada de acertos do usuário em relação às atividades proposta para serem realizadas no uso do sistema.
Prevenção de erros
O sistema terá capacidade de evitar erros durante sua utilização. Qual recurso o sistema deverá utilizar?

2. Confiabilidade Requisitos não funcionais que melhor definem a confiabilidade no software. Engloba aspectos como previsibilidade, acurácia de resultados, resistência a falhas, recuperabilidade, entre outros.
Requisitos mais comuns:

Integridade dos dados
Medidas necessárias à preservação da integridade dos dados no banco como um todo.
Disponibilidade
Especificar o percentual de tempo disponível do sistema, em horas de uso, manutenção.
Medidas de tempo entre falhas
Especificar em horas, dias ou mês qual o tempo que pode existir entre uma falha e outra.
Medidas de tempo de reparo
Tempo que o sistema pode permanecer indisponível após uma falha.
Máximo de defeitos ou taxa de defeitos
Pode ser expresso em termos de defeitos / linhas de código ou defeitos/ponto de função. Estes defeitos devem ser categorizados em termos de defeitos secundários, significantes ou críticos.
Rotinas operacionais
Definir necessidade de backup, janela de tempo, carga, etc.
3. Performance
Requisitos não funcionais que melhor definem a performance do software. Engloba considerações sobre tempo de resposta, velocidade de processamento, eficiência, consumo de recursos e volume de produção. Requisitos mais comuns:
Tempo de resposta para uma transação.
Medidas necessárias à preservação da integridade dos dados no banco como um todo.
Numero de usuários do sistema, distribuído ao longo do tempo.
Especificar o percentual de tempo disponível do sistema, em horas de uso, manutenção.
Estimativas de transações com o banco de dados.
Quantidade de acessos simultâneos.
Quantidade de transações por segundo.
Capacidade
Quantidade de usuários ou transações que o sistema pode acomodar.
Área de Armazenamento
Quantidade de área de armazenamento dos dados do sistema.
4. Suportabilidade
Requisitos não funcionais que melhor definem a capacidade do sistema de suportar mudanças, evoluções e reparos. Definem a testabilidade, extensibilidade, adaptabilidade, manutenibilidade, compatibilidade, entre outros. Requisitos mais comuns:
Padrões de programação
Padrões gerais
Quaisquer padrões ou leiautes, internos ou externos à organização, que influenciem no desenvolvimento do aplicativo, exceto aqueles que regulem requisitos de interface – já referenciados em usabilidade.
Ferramentas de avaliação de impacto
Características de extensibilidade de linguagem adotada
Facilidades de instalação
Elaboração e Distribuição de novas versões
Interoperabilidade
Estabelece regras de inter-relacionamento entre sistemas afins
Mídia de Armazenamento
É obrigatória a descrição da mídia de armazenamento.
5. Requisitos Legais
Requisitos não funcionais derivados da legislação que regula a construção do sistema, que restringem ou controlam de alguma maneira o seu desenvolvimento. Exemplo: Portarias, Leis, Normas, dentre outros.
6. Segurança
Requisitos não funcionais que definem a política de segurança adotada para a aplicação.
Mecanismos ou sistemas de controle de acesso
Relacionar os mecanismos ou sistemas que serão utilizados, por exemplo, Senha-Rede, Senha-SIEF, Certificação Digital, Criptografia (https), captcha, outros. Informar se a aplicação possui regra de acesso.
Transações e perfis de acesso
Relacionar as transações e perfis definidos, e o grau de restrição ao acesso a funcionalidades e dados controlados pela aplicação.
Sigilo
Definir critérios e definir os procedimentos que garantam o sigilo do sistema a ser desenvolvido.
Auditoria
Definir critérios e procedimentos necessários à auditoria, indicando transações e dados do sistema demandados a serem auditados. Em relação aos dados de auditoria definir a forma, sistema e/ou ferramentas de acesso, o tempo de retenção, o meio físico de guarda, os mecanismos ou sistemas de controle de acesso e os perfis e restrições de acesso.
7. Acessibilidade
Relacionar em linhas gerais os requisitos não funcionais de acessibilidade necessários para o desenvolvimento e a utilização do sistema, tais como recursos de informáticae Internet que visam garantir acessibilidade às pessoas que possuem certa deficiência visual, auditiva, física ou intelectual. Os requisitos de acessibilidade podem abranger, por exemplo, dificuldade para ler ou compreender textos, telas reduzidas ou apenas com apresentação de textos, ausência de teclado ou mouse por falta de capacidade de serem utilizados.